quinta-feira, 20 de setembro de 2018

QUAL A MUDANÇA QUE PRECISAMOS?

Quando se precisa mudar não podemos ter medo da mudança. Será que teremos outra chance de mudar? Não há o que temer. Essa será a eleição em que teremos a chance de mudar os rumos de nosso país. Por que e em que precisamos mudar? A mudança que precisamos deverá ser integral, absoluta e porque não dizer radical. Ouço pessoas dizerem que tem medo de piorar. Pior o que mais? É só sair do conforto de sua casa, escritório ou biblioteca e dar uma volta pelo país para ver que tudo está fora do lugar. Não há mais limite para a insegurança, para o descaso com a economia, educação, saúde e infraestrutura, além da corrupção assinalada como a maior da história do país e entre as maiores do mundo. E os valores? Como estão? Não estariam completamente invertidos? O mundo guerreou, derramando sangue durante séculos em busca da “igualdade” enquanto hoje se derrama sangue para se garantir o direito a “diferença”. A inversão de valores é tão estarrecedora que a “diferença” hoje é palavra chave e não mais a “igualdade”. Querem valorizar a mulher negra, mas cada vez mais a discrimina. Quer ver um exemplo? Então observe o carnaval onde a mulher negra é exaltada de sexta até na quarta feira de cinzas e depois esquecida o resto do ano, sendo apenas símbolo de uma festa anual. Fazem isso a céu aberto e pior, conseguem incutir nas pessoas a ideia de que isso é valorização. Enquanto isso a igualdade espera para ser chamada e nivelar todas as pessoas. É comum ver a televisão subindo um morro e filmando dois jovens negros (porque não filmam dois brancos?) dançando ou jogando capoeira, fazendo disso uma matéria sobre a importância do negro como se eles só servissem para isso. E olha que as ONGs que fazem isso são pagas com o dinheiro público para propagar essa verdadeira e descarada discriminação. Mas tem algo pior do que isso: esses jovens, e muitas pessoas veem isso como maravilhoso e ato de proteção a esses jovens. Mentira, isso é alienação, pois só tende a fazer com que o empresário que poderia contratar esse jovem, o veja apenas com potencial para dançarino ou jogador de capoeira que são atividades de total dignidade, porem não se limitando o talento deles somente a isso. E quando querem proteger outros grupos ditos minoritários como os LGBTs? Já começa errado chamando-os de minoritários, visto que são pessoas grandes e capazes, igual, senão até maior do que muitos outros tantos com diferentes opções sexuais. Quanto mais se expõe esse grupo mais os coloca em risco. O que querem para eles? O direito de fazer sexo em plena luz do dia? Porque os outros não tem esse direito? Querem proteção individual para eles contra violência? Isso os coloca como fracos, indefesos e vulneráveis mais do que os outros, o que é também um equívoco. E as cotas raciais? O que é isso senão outra forma grotesca de dizer que alguém não é capaz e por isso precisa ser tratado como coitadinho. Precisamos voltar a lutar pela igualdade e não ampliar a desigualdade. Quem discriminar seja por cor, raça, opção sexual, sexo ou por qualquer outro meio deve pagar por isso, sendo punido conforme o rigor da lei. Não temos que separar esses grupos e sim fazer valer a lei e manter a igualdade. O que vemos em nosso Brasil, infelizmente é um pais onde a classe política através do poder manipulador da mídia transformou tudo o que é certo em errado e o que era errado estão consagrando como certo. A mudança que precisamos envolve derrubar do poder os que usam da força política para criar, mudar e manter ideologias. Precisamos derrubar o poder que quer atropelar o modelo familiar que as pessoas aceitam e isso não significa que alguém não possa viver a organização familiar de outra forma, mas impor isso a todos, inclusive às crianças é dominação e, portanto, crime contra a própria cultura afetando o patrimônio cultural. Precisamos mudar a forma de fazer política que hoje ainda é baseada no clientelismo, coronelismo e compra escancarada de votos usando até mesmo os programas sociais. Precisamos mudar a forma de votar, escolhendo o político não pelo que ele fez, mas por aquilo que pode fazer, baseando-nos em sua conduta real e não na imagem que o marketing vende dele no período de campanha. Precisamos mudar a forma como esperamos a atuação do Estado, não o vendo mais como o Leviatã de Hobbes, todo poderoso e protetor, mas, sim com função de fazer aquilo que é coletivo e não nos atender em causas individuais. Precisamos ficar com a propriedade privada, com os meios de produção e com nossa força trabalho para produzirmos riquezas e não entrega-los ao Estado e esperar dele uma esmola para subsistência. Precisamos mudar nosso conceito de Estado social e entender que é a iniciativa privada que transformou o mundo e o fez chegar onde estamos, com falhas, erros e acertos, mas, que de todos os sistemas econômicos foi o que menos efeitos desastrosos deixaram pelo caminho. Precisamos mudar nosso conceito de governo e entendermos que política é problema nosso e por isso precisamos entendê-la, dela participar e nunca se acovardar quando a mudança depender de cada um de nós como acontece em um período eleitoral. Precisamos entender que o mundo já foi governado pela igreja e não deu certo, já que ela detinha a riqueza e os súditos peregrinavam pensando que quanto mais pobres fossem mais aptos estavam para o reino dos céus. Também já se governou por meio de feudos ou pequenas fazendas autônomos e também não deu certo, pois cada um não pode criar suas próprias leis. Já fomos governados por absolutistas que pensavam ser instituídos por Deus e logo caíram pela força da democracia. O mundo caminhou e hoje estamos, talvez, no melhor de todos os tempos, restando encontrarmos respostas para tantas diferenças. Esse foi o aspecto onde começamos esse artigo. Precisamos entender que as diferenças nasceram da fragilidade dos homens, em sua soberba, ganância e hipocrisia. E agora? Agora não podemos aumentar esse distanciamento e sim aproximar os homens pregando e praticando a IGUALDADE. Não podemos continuar investindo em políticas públicas que alimentem os programas de desigualdade e sim que se volte a pregar que somos dos iguais, começando pelas novas gerações e punindo as gerações atuais que não respeitarem essa igualdade. Quanto mais separarmos as pessoas pela religião, cor da pele, opção sexual e outras características mais distantes estaremos da igualdade e, portanto, do nivelamento social, única forma de vivermos em harmonia. Estamos escrevendo esse artigo às vésperas das eleições presidenciais de 2018 por acharmos oportuno dizer que independente do candidato que há de se eleger, ele precisa estar ciente de que não estamos bem, que precisamos mudar, além de ter a mínima noção do ponto onde nos perdemos e das áreas onde será necessária desenvolver essa tão necessária mudança.

RESOLUÇÃO 2219/2024 DA RECEITA FEDERAL: OPERAÇÕES COM PIX E CARTÕES DE CRÉDITO: O QUE MUDA NA VIDA DOS BRASILEIROS?

Davi Loredo Felipe* Davi Loredo Felipe é advogado inscrito na OAB/ES 36.323, contador inscrito no CRC/ES 8.305/o, Administrador de empresas...